Girassóis de Vênus

Deita-te entre os girassóis
doce amor.
E derrama líquida tua semente
Que vivaz ainda no teu pranto
faz presente, um cantar sobre 
saudade. Dor pungente.
Busca-me na noite
doce amor.
Entre Orion e Vênus
Na palidez da estrela vida
o minguante transito de lua.
A compor a tessitura o universo
só de ti.
Te segura à borda do mundo
se quiseres, mas deixar-me ir.
Pois é sonho o dia-ontem.
E de mistérios nossa ausência.
Pavor maior não há
o de se saber só do mundo.
De aspereza última
A canção do exílio
De só saber de nós
O seu desejo.

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