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Mostrando postagens de julho, 2018

feito de sol

hoje, enquanto perambulava no busão das duas, pensei nas pequenas coisas daquelas pessoas sonolentas que habitavam as cadeiras milimetricamente contadas, que sonho elas possuíam? indaguei-me sobre a validade das coisas não obtive resposta, apenas um tranco, o mundo vivo que se abre à seus pés, derrepente um tiro que acerta o peito. derrepente buzinas e flashes e outros líquidos que se derramam sobre mim

lágrimas de Tereza

a santa chora, piedosa encima do muro, distribui rosas e expõe suas lágrimas como feridas no céu noturno, cobre com teu manto os pequenos. os tortos. os desajustados. risca no céu, em fogo, todos os pecados. e chora. faz verter do homem, água. nossa senhora das lágrimas, germinai nosso pranto.