desordem n°2
isso tudo é uma grande invenção maluca e fora de ordem projetada com alguma graça em suas envergaduras é quase como se houvesse alguma dignidade santa nas extremidades do arquiteto um halo de luz que confunde que promete. até aquelas máquinas pesadas que circulavam os pesares do povo não eram também mais que uma fantasia simples, um intrincado jogo de abrir portas e deixar-se penetrar pelo rubi cravado em nossas têmporas. o rasgo do rasgo em forma de estrela que ilumina nossos dentes e nossas covas simulando sorrisos amarelos e melosos com a ideia de que sabemos que no fundo no fundo de nós é tudo uma enorme maluquice. uma desordem