Humilde chuva invejo-te, cantam os postes úmidos de sua aparente liberdade. Chorando, meio tortos por sobre as casas, estas, ainda mais tortas em amorfas bandeiras. Suave sereno obsceno (e ameno) onde contam os mortos e os vivos e os quase vivos e quase todos tão sós de plenitude Imensos, os raios que rasgam ferozes atrozes impávidos tremendo em teus lábios E tu torrente universal tornaste seiva e sumo e lago. Legitimo, imperativo. Oceânico.