(i) material

Beijo
de poeta
é beijo
de vento,
próprio
ciclone
dançando
solto
ao
corpo
e subindo
astronauta
às alturas.

Trovão!
eis o corpo
imaterial
do poeta,
estrela-guia
o olho-vivo
intergaláctico
da possibilidade
sentimental.

Tudo do poeta
é indecifrável,
menos
o que
sente,
e
sente
inflamado
e duvidoso
a quase
tudo,
principalmente,
ao
que
se
supõe
amor.

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