o frio que se move
o deslizar do meu corpo gelado
em oposição a bala solitária
que me atravessa o peito,
o degelo dos meus olhos
e as cinzas, um rio solitário
que se entrega
aos penhascos, abismos
e crateras idealizadas pelo pavor
e pela recusa e por todas as perdas cotidianas e infinitas
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