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Mostrando postagens de abril, 2025

todas as mortes do amor

ama a imagem, a sensação, a rima descontinuada, o atravessamento, mas desconhece o escuro da noite, e o degelo artico dos meus olhos desmaiados, a fome crescente e a ansia pelas águas terriveis do fim do mundo, desconhece as cicatrizes e as falhas sob nosso teto, a fragilidade intrínseca  da nossa história, o vazio incomodo que ocupa nossa mesa agora, ama o desejo o amanhã e a estrada, a vertigem inocente dos primeiros dias, ama e desconhece a sombra no meu peito, o punhal na noite azul, os ganidos de prazer e dor e as muitas mortes do amor.